quinta-feira, junho 24, 2010

Slash, Coliseu do Porto, 22.06

Um sonho tornado realidade e a realidade tornada num sonho.
Uma revisitação da sua carreira de uma ponta à outra incluindo todos os seus projectos. Era o tour do lançamento do seu álbum hómonimo estreado este ano o qual conta com varios convidados de peso, desde Lemmy dos Motorhead, Ian Astbury dos The Cult, Dave Ghrol dos Foo Fighters, Ozzy Osbourne, Iggy Pop e até de Fergie a qual mostra aqui um registo vocal completamente rockeiro. Miles Kennedy dos Alter Bridge também participa no álbum e foi o vocalista convidado para acompanhar Slash na sua tournée.
Houve tempo para tudo desde músicas do seu projecto pós-Guns N' Roses, Slash's Snakepit, do seu álbum de 2010, dos Velvet Revolver onde tocaram as músicas Slither, Sucker Train Blues e Fall To Pieces e os inevitaveis Guns N' Roses que foram as músicas mais bem recebidas pelo publico cantando os refrões em apoteose, Nightrain, Rocket Queen, Civil War, Sweet Child O' Mine e já no segundo encore a fechar a noite Paradise City.


Pensava que os músicos que acompanhavam o Slash "eram carne para encher chouricos" mas enganei-me redondamente. Já se sabe que todos os olhares estavam centrados no homem da cartola e na sua Gibson.





Perto de 2:10 de concerto com 2 encores. O som é que não esteve à altura do que se exigia. Infelizmente. Esteve Q.B. faltando umas pitadas de sal para... huummm... oh la la!!! Momento alto da noite foi ver a bandeira de Portugal (em pleno Mundial) arremessada por alguém e pendurada no tripé do microfone. Mas melhor do que isto só mesmo uma camisola do F.C. Porto, também de alguém, com a inscrição nas costas Slash e com o numero 1 nos seus amplificadores.

Dou mais valor a ver o Slash sozinho a tocar os hits dos Guns N' Roses do que a actual formação onde só está o Axl Rose e o Dizzy Reed, e se limitam a viver às contas dos hits do passado. Mas em relação a este assunto vou-me ficar por aqui senão estou aqui até amanhã.

Slash foi. Slash é. Slash será um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Uma lenda. Mas as lendas tambem sangram. E é com sangue que ficará escrito o seu nome perpétuamente na história do Rock'n'Roll.

quinta-feira, junho 17, 2010

Roteiro Optimus Alive 10!

Meus caros, isto vai ser o meu plano de ataque para os dia 8,9 e 10 de Julho!



Carregar na imagem para ampliar...

Legenda:
A verde - não vou perder!
A laranja - vou tentar ver o máximo possível
A vermelho - caso haja "tempos mortos"

sexta-feira, junho 11, 2010

João Quadros - Um tiro no porta-aviões

Um tiro no porta-aviões é uma rubrica semanal de João Quadros no Jornal de Negócios. Esta está muito engraçada...

O momento em que Deus criou o Português

DEUS: Santa paciência! Já viste as horas? Não, porque eu ainda não inventei. Estou cheio de sono. Se não descanso de dois em dois dias não consigo fazer nada!
ANJO: Mas, já estamos atrasados nos Continentes.
D: Mas, afinal, quantos Continentes é que ficámos de fazer?
A: No projecto estão nove Continentes. Ásia, África, Europa, Oceânia, América, Atlântida, Mariana, Júlio…
D: Chega! Isso são Continentes a mais. Agora toda a gente quer ter um Continente. Faço, mas fecham aos domingos. Quantos é que já fizemos?
A: Cinco…e a Atlântida que ainda está a meio - falta as montanhas, pôr os dragões, os esgotos e…
D: Ficam esses cinco e o resto enche-se de água.
A: Tem a certeza? Fica esquisito. Fica muita água e pouca terra. Pode parecer que estamos a querer cortar nos custos.
D: Pomos cenas na água. Coisas baratas, tipo: sal.
A: Água e sal, fica pobrezinho. Parece uma bolacha.
D: Pomos…leite?
A: Pode azedar…
D: Já sei! peixes!
A: Era suposto eles voarem e fazerem ninhos, lembra-se?
D: Nunca gostei da ideia de acordar com um robalo a chilrear na árvore do meu quintal. Está decidido. Mete-se na água: sal e peixes. E dá-se um nome pomposo a cada um deles e está safo. O que é que ainda falta fazer hoje?
A: Na lista temos: o vírus da papeira...
D: Isso não. Ainda apanho a doença e depois para ter filhos vai ser o cabo dos trabalhos.
A: Temos o Scirocco e o Passat.
D: Mas eu sou alguma linha de montagem de automóveis!
A: O Scirocco é um vento do deserto. Foi ideia sua.
D: Estou cheio de sono e o vento faz-me sono. O que é que está aí em último da lista?
A: Em último está. Deixe cá ver…o português.
D: Eu faço isso e depois vou-me deitar. O português! É isso que eu vou fazer! Isso é estilo quê?! Estilo abacate? Estilo kiwi?
A: O português é o sujeito que vai habitar aquele rectângulo que fica entre a Espanha e o mar.
D: Julgava que isso era tudo Espanha. Mas eu faço o português. Eu faço isso num instante e caminha que estou com uma soneira que nem vejo. Ora, junto cereais Ser humano. Já está. Corante. Já está. Essência de pelo... não muito se não passa para as fêmeas da espéciezzzz
A: Ei! Chefe!
D: Ai! Eu não estava a dormir. Estava a medir a quantidade. Mais um bocadinho. Agora é que está bom…Ponho colesterol, uma boa porçãozita faz bem à saúde. Ou era ao contrário? Faço sempre confusão com isto. Agora ponho um bocadinho de saudosismo. E daquilo que pus nos gregos. E chega-me aí o frasco de não cuspir no chão.
A: ups! Deixei cair….
D: Que se lixe! Deito o dobro de educação. Ora educação… queres ver que se nos acabou a educação… Isto mal dá para uma dose. Espera lá, vou antes deitar disto que tem 60º de fado. E já deitei saudade? Acho que não. Vai um bocado de saudade para compensar. E mais disto e disto, e uma gota de défice, pouco que isto alastra, e um bocado de saudade que faz sempre bem, jeito para a bola para se entreterem e junta-se água…
A: já não temos…
D: ...ou vinho. Chocalhar. E está feito - o português! tá óptimo. Podes mandar para a Terra. Vou-me deitar.
A: Tão depressa?! Nunca fez um povo tão depressa. Tem a certeza que ficou bom?!
D: Não é dos melhores, mas não é mau. Também não se pode fazer alemães todos os dias, não é? Há dias em que estamos menos inspirados. Podes mandar lá para baixo. Agora, vou para a caminha que tenho cá o diabo de manhã. Ele quer alugar a cave.