segunda-feira, julho 12, 2010

Alive 2010 - Piscina, cerveja e música... muita música

Foi um óptimo festival em todos os sentidos. Bons concertos, boa organização, por isso parabéns à Everything Is New e à Optimus. O único apontamento que tenho a fazer foi a mísera hora que os LCD tiveram para tocar. Eles e nós (público) mereciamos bem mais!


Luís incentiva Guima a bater mais uma vez o recorde de voltas à piscina

Vamos lá ao que interessa!


Muito calor = muita cerveja...

Dia 8 - é óbvio que o melhor concerto da noite (e do festival) foi o dos Faith No More. Que concertão! Mike Patton é inimitável e estou contentíssimo por o ir ver daqui a pouco menos de um mês no Sudoeste. É dos poucos músicos que faz valer cada cêntimo que se lhe paga.
Em grande também estiveram os Local Natives (confirmaram as minhas altas expectivas), The Drums, Devendra e Florence. Esta última é magia em palco. A voz e a presença desta senhora são inacreditáveis. Não consigo explicar, só vendo!
Os Kasabian deram também um bom concerto, pujante e enérgico e que serviu de aquecimento para FNM.
Resumindo: dia em grande, tal como eu esperava. Grande problema: a fasquia estava "mesmo" muito elevada para os dias que se seguiam!

Dia 9 - para mim era o dia mais fraquinho e as minhas maiores expectativas estavam viradas para os Manic Streets Preachers. O que se deve ter ouvido mais aos primeiros acordes de Motorcycle Emptiness foi: "Esta música é destes gajos?" Adorei o concerto em modo Greatest Hits, foi para mim o melhor da noite. Eu que nunca os tinha visto, saí de lá de "papo cheio". Como gosto de sair assim dos concertos...:)
Anteriormente, e apesar de não ter visto o concerto desde inicio, os Mão Morta tinham dado um concerto profissional, sem grandes momentos, cumpriram.
Depois de Manic vieram os Skunk Anasie, que vivem em grande parte do valor da vocalista. Deu para estar entretido.
Quanto aos Deftones, não sou particularmente fã da banda nem do estilo. Mas gostei do concerto, são bons músicos.
Gostei do pouco que vi de Gossip (4 músicas) e pareceu-me que talvez não tivesse sido má ideia colocá-los no palco principal. Destaque também para o "folião" Steve Aoki que nos manteve a "bater o pé" mais algum tempo.
Resumindo: se não fosse o concerto de Manic, para mim o dia tinha sido fraquito. Acho que se confirmou a teoria de que faltava pelo menos um grande headliner para esse dia.

Dia 10 - os LCD só tocaram uma hora! Quando estava a aquecer, acabou. No entanto, e como sempre, James Murphy e Co. continuam a ser uns senhores em palco e apesar de curto foi um bom concerto.
O concerto dos Pearl Jam era para mim uma prova dos nove. Vi-os em Cascais em 1996 e no Restelo pouco anos depois. Enquanto que o primeiro continua a ser o concerto da minha vida, o segundo está no lado oposto. Optaram por uma setlist com músicas mais calmas, mas o que mais decepcionou até foram as escolhas para os encores. No entanto, adorei o concerto, não contava com o Nothing Man e talvez por isso tenha mexido comigo. Às vezes acontece! Por tudo o que significam para mim e pelo que tocaram, o grande destaque dessa noite vai para eles.
Os Gomez estiveram como os Mão Morta no dia anterior. Cumpriram!
Quanto ao palco SB, grande destaque para Miike Snow. Muito, muito bom...andei alguns minutos "perdido" depois do fim do concerto tal o poderio sonoro debitado pelas colunas.
Antes, os Girls foram uma excelente banda sonora enquanto bebia uma cerveja sentado à sombrinha.
Depois de Miike Snow, vieram os Big Pink. Têm boas músicas, gostei do concerto, embora o som estivesse alto demais. Merecem uma nova oportunidade.
O Legendary Tiger Man mais as moças "quase" todas estiveram bem, embora o som que vinha de Gogol chateasse um pouco em algumas músicas e nas pausas (ponto a rever: as pausas entre as trocas das vocalistas têm de ser mais curtas principalmente num festival). Bom concerto!
Resumindo: Pearl Jam, LCD e Miike Snow foram os melhores do último dia do Alive mas apesar de ter havido excelentes concertos nesse dia, não chegou ao nível do primeiro.


Já marchava era aquela massinha do restaurante italiano de Cascais...

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ora aqui vai o comment ao comment do comment ;)

Faith No More em grande, mesmo grande. Para quem nunca viu "Il Signore Mike Patton" em acção posso dizer que é um autêntico animal em palco, uma autêntica besta! O homem não pára e tem uma presença em palco incrivel, mesmo. Tenho muita raiva (no bom sentido da palavra) dos que já presenciaram fantomas e Mr. Bungle, e daquele camarada (Telheiro) que vai ver o Mondo Cane ao vivo, gggrrrrrrr...

Kasabian en grande também. Para os comentários de algumas pessoas que ouvia no AC que eles não eram grande coisa ao vivo (????). Só gostava de saber onde foram buscar isso...

Gossip. Talvez tenha sido o concerto no Palco Super Bock que esteve mais cheio, completamente abarrotar a toda a volta da tenda. Não sei se Florence esteve assim mas até a Beth Ditto quando entrou em palco não queria acreditar no que estava a ver à sua frente. Tens razão quanto a eles tocarem no palco principal.

The Big Pink. Alta surpresa para mim. Não os conhecia mas só pude ver 3 ou 4 musicas pois tive que me pirar para ver Gogol mas se soubesse tinha voltado para aqui... Foi pena o som estar muito mau

11:43 da tarde, julho 12, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Estou de volta pq esqueci-me de falar da massinha, ui q bom e para finalizar aquele crepe de chocolate só faltou mesmo lamber o prato :P Oh Luis e Vanessa, e aquele picadinho na barraquinha da carne à alentejana??? Oh larilolela ;) Para finalizar deixo aqui bjs e abraços para as pessoas q m acompanharam pois todos fomos impecaveis com todos :x

12:14 da manhã, julho 13, 2010  
Blogger Joao said...

Pois caro Guima,

Eu fui uma das pessoas que se referiu a Kasabian nesses modos. E, repara, baseava a minha crítica não a partir de um qualquer concerto deles que tenha vivido in loco. Mas sim através de uma transmissão via Sic Radical num, salvo erro, Rock In Rio. Penso que foi o mesmo festival onde a caricatura de Guns marcou também presença.

Nessa transmissão vi uns Kasabian pouco articulados e pouco relaxados em palco. As músicas pareciam perder a força e a lógica que fez do seu 1º álbum uma estrondosa surpresa. As viciantes melodias perdiam de forma fatal a sua coerência.

Continua a faltar a experiência de os ver ao vivo, talvez seja mesmo esse o defeito. No entanto continuo a não lamentar muito a minha ausência nesse espectáculo. Nesse só, no dos Kasabian.

Tornei a visualizá-los pela TV. Desta vez na íntegra. E apesar de os achar mais entrosados, extrovertidos e experientes, continuam-me a desiludir. Foi um concerto mais forte, sem dúvida. Mas julgo que foi evidente o soar incoerente de algumas das suas apostas. Principalmente músicas do 1º álbum. Admito que sejam composições, algumas delas, complicadas de as transpor para o palco.

Talvez seja a tal diferença ao vivo/tv. Mas que continue assim, para quando os vir de facto a surpresa ser mais marcante.

Contudo, se o concerto dos Kasabian perde qualidade pela transmissão, o dos Faith No More, por exemplo, chegou-me de uma forma que, se não terá sido fiel, pelo menos deixou-me arrasado com os olhos pregados, não no palco, mas na TV.

Um concerto a anos-luz daquele que assisti há já bastantes anos no Coliseu do Porto, numa fase final da sua primeira vida. Este mostrou um Mike Patton mais de acordo com as minhas lembraças de Mr. Bungle em Paredes de Coura, com a diferença de ter a companhia de músicos mais imponentes e de conseguir sacar da manga temas verdadeiramente intemporáveis.

Foram os dois únicos que vi com atenção. Testemunhei também partes dos Alice In Chains e Skunk Anansie. Qualquer um deles sem ponta de interesse para mim.

De uma coisa não tenho dúvidas: foi um festival inesquecível, certamente, para quem lá esteve. Concertos enormes, segundo críticas que considero fidedigans, da Florence, FNM, MSP, LCD e concerto histórico dos Pijamas, pelo significado e alinhamento. Para além de muitos outros nomes que não desiludiram.

Telheiro,

Por cá só falava no concerto dos xx. Imagino que não tenham conseguido ver. Por isso mantêm-se as minhas reservas em relação a esses relatos.

Os Big Pink era de se ver do início ao fim. Imperdoável.

Bom, vamos ver se para o ano não perco :)

12:37 da manhã, julho 13, 2010  
Blogger telheiro said...

Guima,
lembro-me que te vi abanar o "carolo" em Local Natives e em Steve Aoki :)
Segundo rezam as crónicas Florence, XX e La Roux também tiveram bastante público.

João,
segundo me relataram algumas "testemunhas" o concerto de XX não foi para aí além: duas delas vieram embora à terceira ou quarta música; a outra ficou até ao fim mas não achou lá muita piada ao concerto. Fraca qualidade de som, falta de entrosamento entre os músicos foram as queixas mais ouvidas.

Kasabian foi bom. E olha que eu até gostei bastante das núsicas do 1º álbum, embora ache que as melhores tenham sido as do último.
E eu vi Big Pink do início ao fim.

10:10 da manhã, julho 13, 2010  
Blogger Jorge Fonseca Silva said...

que inveja... nem digo mais nada para não insultar ninguém...

Para os interessados em ver ou rever, aqui estão alguns dos concertos para download:

http://www.piratatuga.net/optimus-alive-2010-adicionado-concerto-moonspell-2/

O post ainda não está fechado por isso ainda vão ser adicionados mais concertos...

Beijos e Queijos

11:25 da manhã, julho 13, 2010  
Blogger Ana Ribeiro said...

finalmente...o Guima em festa!
Mt bom...

5:19 da tarde, agosto 03, 2010  

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