sábado, outubro 17, 2009

FUNERAL NATION TOUR 2009

Teatro Sá da Bandeira, 5a Feira, 20:00.

E o caos instalou-se na invicta. 4 bandas a debitar riffs hyper pesados à velocidade da luz, THE ORDHER, FLESHGOD APOCALYPSE, VADER e MARDUK. Daqui passavam no dia a seguir pelo Cine-Teatro de Corroios.

Vamos começar pelos THE ORDHER a primeira banda a subir ao palco. Nunca tinha ouvido falar deles, são Brasileiros, e com a sala nem sequer a meio gás, quase vazia para ser mais preciso. Isso também não interessa pois ouvi dizer que o gás agora também chega por cabo. 1/2 hora de concerto, Death Metal furioso, bom aquecimento para o que estava para vir, gostei da versão Troops of Doom dos conterrâneos Sepultura com o guitarrista dos VADER a dar uma preciosa ajuda.

Seguiram-se os FLESHGOD APOCALYPSE, devo dizer que foi a banda com o melhor som da noite desde o inicio até ao fim da sua prestação. Grind Core técnico e brutal. Mais 1/2 hora de concerto para continuar a aquecer a sala.

Antes de partir para a actuação dos VADER reparei que os senhores do gás já tinham entrado na sala para o instalar! Agora sim já se via povo. O motivo que me levou aqui foi esta banda. Porta estandartes do Death Metal Polaco estes senhores são uma instituição. Constantes mudanças de line-up ábum após álbum não os parecem afectar. Deram ao povo o que ele queria e o povo retribuiu, recebidos de braços abertos com o normal mosh pit e o sempre presente stage diving. Foram os mais acalorados da noite, afinal não era o único para os ver. O melhor concerto da noite apesar de breve (50 minutos) e vê-se que são uma banda de culto por estes lados. A única lacuna tanto na prestação dos VADER como dos MARDUK foi a constante variação do som, ora melhorava ora piorava...





MARDUK os cabeças de cartaz directamente da Suécia. Para ser muito sincero não sou a pessoa ideal para fazer uma avaliação desta banda pois o Black Metal, de todos os subgéneros do metal é o que menos me atrai e esta banda dentro deste estilo são o extremo do extremo do extremo!!! Mesmo assim vou dizer o que senti. Gostei da actuação e fiquei perplexo com o baterista, com blastbeats atrás de blastbeats fustigava a bateria como se fosse o último concerto da sua vida, com o tronco imóvel, só mexendo pernas e braços como se de uma máquina se tratasse. Sei que nem sempre quem toca mais rápido é o melhor mas aquilo foi infernal. A restante secção ritmica fustigava as cordas como se fossem os Sacanas Sem Lei a dar cabo dos nazis. O vocalista por sua vez vociferava de tal forma que deve ter chamado tantos nomes às pessoas que lhe enfernizaram a vida que se elas soubessem até fugiam. Estou a reinar! Mas que tinha cara de mau ai isso tinha.


1:15 depois o silêncio estalou na sala. Vamos todos embora que encores são para os maricas.

1 Comments:

Blogger telheiro said...

Se havias problemas com o gás era falar com o Luís que ele é que percebe disso!
Resumindo e concluíndo o teu texto, foi sempre a dar brita... :)

P.S.: Os Marduk não tocaram aquela balada? Como é que se chama..., aquela, tu sabes..

9:31 da tarde, outubro 19, 2009  

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